domingo, 11 de novembro de 2012

11 de novembro "Eu, um negro"



Jean Rouch, depois de uma expedição pelo Rio Níger em que teve contato com a cultura e o povo africano, resolveu que era hora de documentar o que havia experimentado. Nascia, então, um dos mais importantes e influentes documentaristas do nosso tempo. Além disso, Jean Rouch foi o inspirador do movimento da Nouvelle Vague, que transformou o cinema francês. O Cineclube Jiló na Guela hoje reverencia um dos principais e mais influentes cineastas franceses.

Em "Eu, um negro", Rouch traz à tona os problemas decorrentes da descolonização africana. Mostra um grupo de jovens que abandona sua terra natal, a Nigéria, para tentar uma vida melhor na Costa do Marfim. O filme, de 1959, é considerado um marco no cinema francês por sua linguagem extremamente contemporânea e montagem singular para os padrões da época e faz uma mistura de ficção com documentário, ou um documentário ficcional. Este filme foi um dos responsáveis pelo que mais tarde convencionou-se chamar de Cinema Verdade.

Título Original: Moi, un noir (França, 1959).
Diretor: Jean Rouch
Duração: 73'

Jiló na Guela
Balaio Café - Quadra 102 Norte, às 18h30.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

4 de novembro, o Jiló apresenta três filmes:

- Zumbi Somos Nós


- A Guerra dos Gibis


- O Pio

Fazendo referência ao mês da consciência negra, "Zumbi somos nós"



Título Original: Zumbi Somos Nós
Brasil, 2007
Direção: Frente 3 de Fevereiro
Duração: 52 minutos
Sinopse: O filme é um desdobramento da linguagem da Frente 3 de Fevereiro, grupo que aborda o racismo na sociedade por meio do coletivo interdisciplinar de pesquisa, intervenções artísticas e apresentações audiovisuais, e cria um diálogo afinado entre imagem e som, norteado por 'narradores-personagens-MC's'Zumbi Somos Nós propõe uma reflexão sobre questões raciais na sociedade brasileira contemporânea e a criação de estratégias artísticas para responder a estas questões, inscrevendo na vida cotidiana novas formas de olhar, pensar e agir. Veja o filme


Os outros filmes são produções do coletivo Zagaia.

"A Guerra dos Gibis" tem arrebatado prêmios importantes, inclusive os de melhor filme, direção de arte e trilha sonora na categoria curta documentário no último Festival de Brasília