sexta-feira, 25 de abril de 2014




Jilozeiras/os, a sessão deste domingo será histórica!!!

Em uma iniciativa inédita da Sétima Produções e dos realizadores do filme Plano B (Olho de Gato Filmes, Machado Filmes e o diretor Getsemane Silva), este longa está sendo lançado nesta semana do aniversário de Brasília por uma rede de cineclubes de todo o Brasil, do interior do Rio Grande do Sul ao Acre.

Para o Jiló é uma honra também contar com a presença do diretor Getsemane Silva pra bater um papo com a galera e ajudar a desbravar essas novas perspectivas de distribuição/exibição de filmes nacionais que não têm espaço nas salas tradicionais apinhadas dos chamados "blockbusters".

O documentário Plano B é um filme que investiga o processo de produção e censura por quatro décadas do curta realizado em 1967 sobre a construção de Brasília pelo diretor Joaquim Pedro de Andrade: "Brasília - Contradições de uma Cidade Nova", o qual será exibido no início da sessão.

Se ficou curiosa/o para saber mais sobre porque este filme ficou por 40 anos invisível, apareça neste domingo às 19h no Balaio Café (201 N) e confira em primeira mão. Mais informações sobre o filme abaixo.

Saudações cineclubísticas,

Equipe do Jiló
https://www.facebook.com/JiloNaGuela
http://jilonaguela.blogspot.com.br/




Brasília – Contradições de uma Cidade Nova
Brasil, 1967, 23 min.

Direção: Joaquim Pedro de Andrade
Roteiro: Joaquim Pedro de Andrade, Luís Saia e Jean-Claude Bernardet
Produção: Filmes do Serro – Rio de Janeiro
Produtor delegado / Texto / Narração: K.M. Eckstein
Montagem: Bárbara Riedel
Fotografia: Affonso Beato

Sinopse: Filmado poucos anos depois da fundação da capital federal, “Brasília, contradições de uma cidade nova” foi censurado pelos próprios patrocinadores em 1967. O filme teve uma única projeção surpresa no Festival de Brasília. Há poucos anos reapareceu como extra de um DVD de “Macunaíma”. Imagens de Brasília em seu sexto ano e entrevistas com diferentes categorias de habitantes da capital. Uma pergunta estrutura o documentário: uma cidade inteiramente planejada, criada em nome do desenvolvimento nacional e da democratização da sociedade, poderia reproduzir as desigualdades e a opressão existentes em outras regiões do país?



Plano B
O filme proibido
A cidade interrompida

Brasil, 2013, 84 min.
Direção: Getsemane Silva
Co-Direção: Santiago Dellape
Roteiro: Santiago Dellape e Getsemane Silva
Direção de Fotografia: André Carvalheira
Direção de Produção: Carolina Barboza
Produção Executiva: Alisson Machado
Montagem: Sérgio Azevedo

Sinopse: Em 1967, o filme “Brasília – Contradições de uma Cidade Nova” decide revelar os subúrbios pobres de Brasília e termina proibido pelos próprios patrocinadores. Para proteger a cópia, Joaquim Pedro de Andrade decide escondê-la logo após uma projeção surpresa. Passados 40 anos de esquecimento, o filme é restaurado e se mostra incrivelmente atual. Em 2012, outra equipe de cinema procura as pistas da produção, da censura e do desaparecimento da cópia para entender porque a vanguarda modernista não chegou aos subúrbios da cidade e descobrir qual foi o futuro das pessoas que estavam no filme proibido.

Entrevistados

Afonso Beato
Joel Barcellos
Jean-Claude Bernardet
Edla Van Steen
Gilberto Santeiro
Iole de Freitas
Maria de Andrade
Ferreira Gullar
Maria de Lourdes Abadia

Produção: Olho de Gatos Filmes e Machado Filmes
Patrocínio: FAC/GDF
Distribuição nacional no circuito cineclubista: Sétima Produções Culturais

http://docplanob.wordpress.com/



Já assinamos contra essa arbitrariedade e perseguição contra o Balaio Café, por favor, assinem e divulguem!http://www.avaaz.org/po/petition/SEOPS_IBRAMDF_Administracao_de_Brasilia/

segunda-feira, 21 de abril de 2014


Galera Jilozeira, continua rolando, até o dia 27.abr, a edição 2014 da Mostra do Filme Livre no CCBB de Brasília.
O Jiló recomenda e apoia essa iniciativa.
Mais informações: http://mostradofilmelivre.com/14/
Nos vemos lá!

Saudações cineclubísticas,

Equipe do Jiló
https://www.facebook.com/JiloNaGuela





quinta-feira, 17 de abril de 2014


O Jiló traz, no próximo domingo (dia 20.abr), mais um filme inédito no Brasil e concorrente ao Oscar 2014 de melhor documentário, mas com legendas em português.

"Al midan" ou "A Praça", tradução literal do título em inglês "The Square", referência à Praça Tahir, "Libertação", em árabe. Esse é o primeiro filme do Egito indicado a um Oscar, na categoria Melhor Documentário, mas muita gente daquele país não pode vê-lo. A censura egípcia vetou sua exibição nos cinemas nacionais.

O filme registra, no calor do momento, as manifestações populares que derrubaram o presidente do Egito Hosni Mubarak que estava há 30 anos no poder, a repressão militar e as mobilizações que fizeram com que o presidente eleito nas eleições de 2011, Mohamed Morsi, deixasse o cargo. O filme explora vozes particulares dentro das manifestações, mostrando a participação de setores da sociedade egípcia.

Praça Tahrir ocupada pelos manifestantes
Trata de uma reflexão sobre o processo histórico, político e social dos países da África do Norte e a chamada “Primavera Árabe”. 
O filme da diretora Jehane Noujaim, que retorna para o seu país natal para fazer “The Square”, acompanha personagens singulares que estiveram presentes ativamente durante as manifestações. Ao contar a história através das lentes de sua câmera, a diretora acaba se tornando uma personagem importante do filme. (fonte: http://historiaemcartaz.blogspot.com.br/2014/02/the-square-titulo-original-al-midan.html) Mais informações abaixo.
Khalid Abdalla e Ahmed Hassan
Diretora Jehane Noujaim

 
Neste domingo (dia 20.abr), às 19h, no Balaio Café (201 N), é só chegar.
Saudações cineclubísticas,

Equipe do Jiló
https://www.facebook.com/JiloNaGuela
http://jilonaguela.blogspot.com.br

P.S.: 1) Está ocorrendo a Mostra de Filmes Livres no CCBB até o final do mês, acompanhem a programação em: http://mostradofilmelivre.com/14/

2) O Jiló e a União de Cineclubes do DF e Entorno (UCDF) orgulhosamente divulgam novamente esta excelente matéria da Revista Encontro do Correio Braziliense sobre o movimento cineclubista no quadradinho: http://sites.correioweb.com.br/app/noticia/encontro/revista/2014/04/03/interna_revista,1016/assistir-para-refletir.shtml



Al Midan / The Square ("A Praça")
EUA / Egito, 2012, 104 min.
Direção: Jehane Noujaim
Elenco: Ahmed Hassan, Khalid Abdala, Magdy Ashour, Ragia Omram.

SINOPSE: Principal espaço público na história egípcia recente, a Praça Tahrir, no centro do Cairo, capital do Egito, foi o local escolhido por milhares de jovens para a revolta popular. A área reúne diversos sonhos e diferentes ideias com uma motivação comum: protestar contra e derrubar o presidente Hosni Mubarak e seu sucessor Mohamed Mursi. A diretora acompanha a trajetória de 5 dos manifestantes.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Depois do sucesso do ciclo sobre os 50 anos do golpe civil-militar (Ditadura Nunca Mais!), o Jiló vem, EXCEPCIONALMENTE NESTE SÁBADO 19h, com uma programação em homenagem ao Dia do Índio, lembrado formalmente no 19 de abril, mas cujos diretos têm sido atacados todos os dias do ano.

O premiado documentário brasileiro As Hiper Mulheres: Itão Kuêgü mostra um famoso ritual de canto feito apenas por mulheres da tribo indígena Kuikuro. No desenrolar da história é possível conhecer mais a respeito da realidade dos índios dessa tribo, localizada no Alto do Xingu, em Mato Grosso: as músicas tradicionais e sagradas, o cotidiano, o bom humor e as relações de gênero.

O longa-metragem faz parte do projeto Vídeo nas Aldeias, criado para introduzir a produção cinematográfica nas aldeias indígenas brasileiras. Assim, As Hiper Mulheres foi filmado pelos próprios Kuikuros, com direção dos cineastas Takumã Kuikuro e Leonardo Sette, além do antropólogo Carlos Fausto. Mais informações sobre o filme abaixo.

É neste SÁBADO 19h, no Balaio Café (201 N), é só chegar. Após a exibição, vamos nos juntar à festa do Festival de Filmes Livres que acontece no mesmo local e cujos filmes estão sendo exibidos no CCBB.

Saudações cineclubísticas,

Equipe do Jiló
https://www.facebook.com/JiloNaGuela
http://jilonaguela.blogspot.com.br

P.S.: O Jiló e a União de Cineclubes do DF e Entorno (UCDF) orgulhosamente divulgam novamente esta excelente matéria da Revista Encontro do Correio Braziliense sobre o movimento cineclubista no quadradinho: http://sites.correioweb.com.br/app/noticia/encontro/revista/2014/04/03/interna_revista,1016/assistir-para-refletir.shtml


As Hiper Mulheres: Itão Kuêgü
Brasil, 2011, 80 min.
Direção e Roteiro: Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro

Sinopse: O filme, premiado em importantes festivais do Brasil, Hollywood, Vancouver e Amsterdam e que mistura realidade e um pouco de ficção, conta o drama de um velho índio da tribo Kuikuro que, com receio de que sua esposa venha a falecer em breve, pede para que a comunidade realize para ela, pela última vez, o Jamurikumalu, um famoso ritual de canto, feito apenas pelas mulheres do grupo. As moças, então, começam a ensaiar, mas têm dificuldades, porque a única cantora que, de fato, sabe todas as músicas da cerimônia está muito doente.

sexta-feira, 4 de abril de 2014


Dando continuidade ao Ciclo 50 Anos do Golpe - Ditadura Nunca Mais, o Jiló traz no próximo domingo, às 19h no Balaio Café (201 N), o filme Hércules 56.

O documentário de longa metragem discute a luta armada contra o regime militar, focado no seqüestro do embaixador Charles Burke Elbrick, ocorrido na Semana da Independência de 1969. Em troca do diplomata foi exigida a divulgação de uma manifesto revolucionário e a libertação de quinze presos políticos, representantes à época de todas as tendências políticas que combatiam a ditadura. Banidos do território nacional e com a nacionalidade cassada, eles foram conduzidos ao México no avião da FAB Hércules 56.
Os personagens principais do filme são os remanescentes daquele grupo: Agonalto Pacheco, Flávio Tavares (pai do diretor do último filme que exibimos, "Condor"), José Dirceu, José Ibrahin, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, Mario Zanconato, Ricardo Vilas, Ricardo Zarattini e Vladimir Palmeira. Os que já faleceram estão presentes através de materiais de arquivo: Luís Travassos, Onofre Pinto, Rolando Frati, João Leonardo Rocha, Ivens Marchetti e Gregório Bezerra. Em entrevistas individuais, eles relatam as condições de atuação política no final dos anos 1960, a prisão, a libertação, a curta permanência no México e o período vivido em Cuba, terminando por avaliar a experiência da luta armada no Brasil.
Para rememorar os objetivos e detalhes do seqüestro, o seu contexto e a repercussão sobre o processo político nacional, o filme promove a reunião de Cláudio Torres, Daniel Aarão Reis e Franklin Martins, dirigentes da Dissidência da Guanabara (DI-GB), que idealizou a ação e passou então a adotar a sigla MR-8; e Manoel Cyrillo e Paulo de Tarso Venceslau, os dois únicos remanescentes da Ação Libertadora Nacional (ALN), que realizou conjuntamente a operação.
Uma terceira linha narrativa é constituída por extenso material audiovisual de época, em grande parte inédito no Brasil, pesquisado nos Estados Unidos, Cuba, França e México. Mais informações abaixo.
Neste domingo (30.mar) às 19h no Balaio Café. Nos vemos lá, é só chegar, inté!

Saudações cineclubísticas,

Equipe do Jiló
https://www.facebook.com/JiloNaGuela
P.S.: O Jiló e a União de Cineclubes do DF e Entorno (UCDF) orgulhosamente divulgam esta excelente matéria da Revista Encontro do Correio Braziliense sobre o movimento cineclubista no quadradinho: http://sites.correioweb.com.br/app/noticia/encontro/revista/2014/04/03/interna_revista,1016/assistir-para-refletir.shtml




Hércules 56
Brasil, 2007, 94 min.
Diretor: Silvio Da-Rin

Sinopse: Em setembro de 1969, quando o Brasil era governado por uma Junta Militar, duas organizações revolucionárias aliaram-se para raptar o embaixador dos EUA, Charles Burke Elbrick, e exigiram a libertação de quinze presos políticos, que foram levados ao México pelo avião Hércules 56 da FAB. Para rememorar o episódio e discutir as causas e conseqüências da luta armada naquela época, o filme traz à cena os nove remanescentes do grupo de presos e promove o reencontro de cinco membros das organizações responsáveis pelo seqüestro, além de utilizar de farto material de arquivo.