sábado, 30 de agosto de 2014




Galera, no próximo domingo, temos o prazer de concluir o ciclo sobre as manifestações de junho com 3 filmes: um média, um curta e um curtíssimo. Serão ao todo, 65 minutos com enfoques variados. Várias questões interessantes vêm surgindo nas discussões.

"Como nasceram as manifestações de junho de 2013? Que raízes sociais e políticas estão por trás da forma que se instalou nosso sistema de transporte nesse país? Em que contexto foi criada a PM que, em situações como esta, trata a população como inimiga? Como a mídia tentou se apoderar e pautar essas manifestações? E finalmente: é possível a tarifa zero?" (http://docverdade.blogspot.com.br/2013/09/sob-r-020-2013.html)

O primeiro documentário é "Sob Vinte Centavos" sobre as manifestações ocorridas em Junho de 2013, em São Paulo, que culminaram com a revogação do aumento de vinte centavos da tarifa de ônibus.

O segundo é uma produção local premiada no Festival de Brasília e sua diretora, Dácia Ibiapina, nos honrará com sua presença: "O gigante nunca dorme" que trata das manifestações candangas e suas peculiaridades e diferenças em relação ao restante do país.

Ao final, apresentaremos um vídeo de 6 minutos produzido por Adriano de Angelis, que também participará da sessão, sobre a relação da mídia e redes sociais durante aquelas jornadas: "as Ruas e as Redes estão conectadas!".

Contaremos ainda com a presença de um dos organizadores do Plebiscito Popular pela Constituinte exclusiva e soberana para Reforma do Sistema Político. O Plebiscito será agora de 1 a 7 de setembro em todo Brasil, a votação pode ser presencial ou virtual. Quer saber mais, venha pro Jiló você também!

É neste domingo (31 de agosto), nos vemos lá, 19h no Balaio Café (201 N), De grátis, é só chegar!

Saudações cineclubísticas,

Equipe Jiló
https://www.facebook.com/JiloNaGuela
http://jilonaguela.blogspot.com.br/




Sob Vinte Centavos
Brasil, 2013, 44 min.

Dirigido e produzido de maneira totalmente independente por Gustavo Canzian e Marco Guasti, membros do Movimento Urbano de Diálogo Audiovisual (MUDA).

Sinopse: Retrata de forma crítica as manifestações ocorridas em junho de 2013 em São Paulo que culminaram com a revogação do aumento de vinte centavos da tarifa de ônibus. O documentário conta com entrevistas de diversos manifestantes, membros do Movimento Passe Livre (MPL), Lúcio Gregori (ex-secretário de transportes de São Paulo), Marilena Chauí (filósofa e professora da USP), Marcelo Feller (jurista), e diversas outras pessoas.




O gigante nunca dorme
Brasil, 2013, 15 min.

Direção, roteiro, produção e montagem: Dácia Ibiapina

Sinopse: "Com muito orgulho, com muito amor" esse filme reconhece a importância das manifestações atuais (2013) e faz um "download" na memória política do DF para lembrar as jornadas de luta do Movimento Passe Livre (MPL/DF), em 2005 e 2006, por melhorias na mobilidade urbana e no transporte público do DF. Materiais de arquivo: MPL/DF, CMI/BsB, CGA/DF. Vencedor do Prêmio de Melhor Montagem do Júri Oficial de Filmes Documentários do 46o. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.


as Ruas e as Redes estão conectadas! (Junho de 2013 e as Mídias) - o futuro não é mais como era antigamente...
Brasil, 2013, 6 min.

Direção: Adriano de Angelis

Sinopse: O vídeo compila fragmentos das jornadas de junho de 2013 no Brasil e parte da cobertura midiática do período. As narrativas evidenciam mudanças reais nas relações políticas e sociais que surgem com a apropriação das tecnologias digitais de comunicação e seus usos para fins de ativismo e mobilização.
PUBLICAÇÕES

sábado, 23 de agosto de 2014


Dando continuidade ao ciclo sobre as manifestações de junho de 2013 e o vínculo com a conjuntura atual, o Jiló neste domingo, dia 24 às 19h no Balaio Café (201 N), traz o documentário “Com vandalismo”.

Entre os manifestantes de todas as idades e classes sociais que saíram para as ruas de Fortaleza, no Ceará, durante os protestos que tomaram o Brasil de assalto nos últimos meses, estavam quatro jornalistas documentando tudo com suas câmeras na mão. O resultado se tornou o documentário independente, com assinatura do Coletivo Nigéria.

A crise de credibilidade da mídia tradicional junto aos manifestantes, fez com que a narrativa da mídia de massa fosse obrigada a abrir espaço para a “massa de mídias”. Junto com as transmissões ao vivo da Mídia Ninja, os vídeos que documentaram ações ao vivo, se tornaram a linguagem oficial das ruas de norte a sul. Porém, poucos foram capazes de sintetizar o espírito diverso dos protestos como “Com vandalismo”.

Apesar de ilustrar somente fatos ocorridos em Fortaleza entre os meses de junho e julho, o documentário serve como retrato do panorama geral sobre os protestos em todo o Brasil. O filme acompanha a evolução das manifestações, que começaram em protesto pelo atraso na entrega das carteiras estudantis, e logo evoluíram para reivindicações maiores ligadas a educação, saúde pública e política. Assim como em outros lugares, quanto mais adesão ganhavam, mais confusas e divididas as manifestações se tornavam.

É amanhã, domingo (24), nos vemos lá, 19h no Balaio Café (201 N),




Com Vandalismo
Brasil, 2013, 72 min.

Realização: Coletivo Nigéria
Sinopse: Através de imagens pouco editadas e com grandes sequências, o filme aborda o discurso da mídia tradicional, que dividiu os manifestantes entre pacifistas e vândalos, e vai na contramão, retratando as causas das ações mais do que as consequências. O desafio lançado logo de início é “qual a motivação para a desobediência civil?”.

Enquanto a imprensa e a polícia apontam vândalos, os cineastas contrapõem um dos gritos comuns dos manifestantes, de que “vândalo é o Estado”, levantando questões como as desapropriações em prol de obras para a copa do mundo, violência por parte da polícia militar, entre outras.

Para a Agência Pública, que já produziu trabalhos em parceria com o grupo, o filme é: "Um relato/reflexão realizado no calor da hora, em que a cronologia dos fatos, a variedade de ângulos e de entrevistados, e a sobriedade dos jornalistas, contribuem para criar um panorama completo das manifestações em Fortaleza, revelador para os que buscam compreender quem é e o que deseja essa juventude que está nas ruas das capitais brasileiras."

sábado, 16 de agosto de 2014




Galera,

Neste domingo, dia 17, às 19h, o Jiló iniciará o Ciclo Jornadas de Junho. Agora que mais de um ano se passou, quais são as perspectivas futuras?

O primeiro documentário a ser exibido será o "A partir de agora – As jornadas de junho no Brasil", de Carlos Pronzato, realizado a partir de entrevistas com ativistas de cinco capitais brasileiras.

Pronzato é também diretor de "O Panelaço – a rebelião argentina" (2002), "A Revolta do Buzu" (2003) e de "Carlos Marighella – Quem samba fica, quem não samba vai embora" (2011).

Nos vemos lá! Inté!

Balaio Café, 201N.

Saudações cineclubísticas,


Equipe Jiló
https://www.facebook.com/JiloNaGuela
http://jilonaguela.blogspot.com.br/





A partir de agora – As jornadas de junho no Brasil
79 min
Brasil, 2013
Carlos Pronzato

Sinopse: Documentário desenvolvido a partir de entrevistas de cinco ativistas de cinco capitais brasileiras, além do depoimento de manifestantes que tratam dos eventos ocorridos no Brasil desde junho de 2013.

O filme mostra que os protestos populares deram resultado no país. As manifestações que se iniciaram em Porto Alegre, entre março e abril de 2013, conseguiram suspender o aumento da tarifa de ônibus na cidade. As manifestações que ocorreram em junho de mesmo ano nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro tiveram maior proporção, com pautas diferentes, e serviram de estopim para novos protestos pelo resto do Brasil.

O documentário foi lançado em fevereiro de 2014 e, além de relatar com maestria as manifestações ocorridas no Brasil, pode ser utilizado como material de debate a respeito do papel da participação popular nas decisões políticas e sociais do país.

domingo, 3 de agosto de 2014


Gente, o Jiló vai passar o filme "Tarja Branca" HOJE, dia 3, às 19h no Balaio Café (201 N). Imperdível!!!

A partir dos depoimentos de adultos de gerações, origens e profissões diferentes, o documentário discorre sobre a pluralidade do ato de brincar, e como o homem pode se relacionar com a criança que mora dentro dele. O filme será seguido por um bate-papo com dois convidados especialíssimos:

- Flávia Cristina Silveira Lemos. Psicóloga, Mestre em Psicologia Social e Doutora em História Cultural/UNESP. Profa. UFPA na Pós-graduação de Psicologia/UFPA. Integrante do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade.

- Alexandre Ribondi, Jornalista (UnB), ator, diretor de teatro com experiência no Brasil, Portugal, França e Alemanha e dramaturgo.

A partir desta semana, o Tarja Branca começa a circular por várias cidades do país em exibições especiais e gratuitas seguidas de bate-papo e outras atividades realizadas com parceiros locais. Fique atento, acompanhe a agenda #tarjabrancamobiliza! O filme também continua em cartaz nos cinemas! Ajude a divulgar! Curta, comente e compartilhe: https://www.facebook.com/events/1513425275555789