sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Festival de Brasília


No próximo domingo, 23 de setembro, o Jiló vai pongar no Festival de Brasília.

Excepcionalmente, não haverá sessão no Balaio. O Jiló transfere-se de mala e cuia para o Teatro Nacional, para prestigiar os excelentes filmes inéditos de nosso cinema nacional.

No mesmo horário do Jiló, ou seja, às 19 horas, estão programados dois documentários, um curta ("A onda traz, o vento leva" de Gabriel Mascaro, diretor pernambucano de Um lugar ao Sol, grande sucesso no Jiló) e um longa ("Elena"). 


O filme "Cabra marcado para morrer", que passamos em 10 de junho, será relançado com cópia restaurada!




quinta-feira, 13 de setembro de 2012

No dia 16 de setembro, o Jiló na Guela exibirá

"Deixa que eu falo"


Deixa que eu falo
Diretor: Eduardo Escorel
Ano: 2007
Duração: 70 min.

Sinopse: Documentário sobre o diretor do Cinema Novo, Leon Hirszman, realizado por seu amigo e companheiro de trabalho Eduardo Escorel. O filme refaz a trajetória do cineasta através de sua obra e de imagens de arquivo. Usando inúmeros depoimentos do próprio Leon, o filme traça a síntese das esperanças e das frustrações de toda uma geração.

Críticas
"Deixa que eu Falo começa pelo fim: o último plano filmado por Leon, de um longo depoimento da Dra. Nise da Silveira, de quem havia se tornado grande amigo desde a produção de Imagens do Inconsciente. Esse não é o único material que aparece aqui pela primeira vez. Há também trechos inéditos da passeata dos petroleiros rumo ao comício de 13 de março de 1964 na Central do Brasil (quando Escorel estava no posto de técnico de som). Vemos – enfim! –, cenas da mítica filmagem dos tropicalistas baianos em 1971, janela discreta para a paixonite que Leon curtia por Gal Costa na época. E ainda muitas e ótimas fotos de bastidores de filmagens." 
Leia a crítica inteira

"Responsável pela organização e relançamento da obra de Leon Hirszman, o montador Eduardo Escorel não poderia ter escolhido forma melhor de homenagear o diretor, morto em 1987: Deixa que eu falo destaca-se pela riqueza de imagens de arquivo, que ditam por si só o andamento do documentário. O título foi escolhido para que Escorel não se colocasse na posição de narrador onipresente sobre a vida e obra de um amigo tão íntimo. O subterfúrgio narrativo foi atribuir ao próprio Leon as coordenadas, em uma espécie de documentário póstumo. Para isso, Escorel resgatou entrevistas e arquivos pessoais do diretor e “deixou que ele falasse”. Tratando-se de um exímio montador, Escorel organiza 70 minutos de filme com fragmentos que fogem da própria realidade e filmografia de Hirszman: para falar da chegada da família de Leon ao Brasil, utiliza trechos de O Imigrante (Chaplin, 1917), para citar a relação do diretor com os grevistas do ABC Paulista, evoca imagens de A Greve (Eisenstein, 1924)."

 Balaio Café (201 Norte)
Hora: 18:30h
O Jiló destaca o lançamento próximo nos cinemas do documentário "Tropicália", de Marcelo Machado. 


O filme, que abriu o Festival "É Tudo Verdade", em março passado, foi realizado a partir de extensa pesquisa e recuperou imagens praticamente perdidas, muitas delas inéditas.

sábado, 8 de setembro de 2012

9 de setembro, o Jiló apresenta: 

"O Homem que engarrafava nuvens"



Dirigido por Lírio Ferreira, o premiado diretor de Árido Movie, Cartola e Baile Perfumado, esse documentário musical conta a história de Humberto Teixeira, o Doutor do Baião, o compositor por trás de clássicos como Asa Branca, uma das canções mais populares do Brasil.

http://www.ohomemqueengarrafavanuvens.com.br/

Veja o trailer

www.facebook.com/JiloNaGuela 

Balaio Café (201 Norte)
Hora: 18:30h

2 de setembro: Jiló apresenta Pixo  


O impacto da pichação como fenômeno cultural na cidade de São Paulo e sua influência internacional como uma das principais correntes da Street Art. O filme participou da exposição Né dans la Rue (Nascido na Rua), da Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, em Paris. O documentário mostra a realidade dos pichadores, acompanha algumas ações, os conflitos com a polícia e mostra um outro olhar sobre algumas intervenções já muito exploradas pela mídia. O filme não traz respostas, mas fornece argumentos para o debate: pichação é arte ou é crime?

Diretores:
João Wainer, Roberto T. Oliveira

Duração do Filme:
61 minutos

Ano:
2009


"A partir do momento que o filme e a temática são super bem aceitos em Paris, isso começa a abrir um pouco mais a cabeça da galera por aqui também", disse Oliveira. O documentário tem ainda Jorge du Peixe, Racionais, Tejo Damasceno e Instituto e uma música inédita do rapper Sabotage como trilha.

As imagens de acervo de Djan foram lembradas por Roberto. "Ele é mais que uma personagem do filme. O Djan filmava pixação há muito tempo, usamos muito do acervo que ele tinha, imagens que a gente jamais conseguiria fazer", explicou.


Veja o trailer