sábado, 28 de julho de 2012


29 de julho, às 18h30, o Jiló apresenta:
Ciclo sociedade do consumo

Um média e dois curtas metragens que tratam da questão do consumo e de suas implicações na sociedade globalizada atual.


Depois de exibir Belo Monte, Estamira e, na semana passada, Os Catadores e Eu, o Jiló na Guela fecha este ciclo ambiental de julho, exibindo neste domingo, dia 29, 3 documentários clássicos que tentam desvendar, de maneira criativa e inovadora, como se dá a produção e consumo na nossa sociedade e os impactos econômicos, sociais e ambientais do nosso consumismo. Com certeza, vão suscitar muitos questionamentos instigantes, muito jiló na goela de quem comparecer.

Surplus




Título Original: Terrorized into being consumers

Ano: 2003
Diretor: Erik Gandini
País: Suécia
Duração: 54 minutos
Sinopse: Uma odisseia visual intensa filmada ao longo de três anos em oito países. Desde os confrontos explosivos das manifestações em Génova, 2001, as bonecas para uso sexual de 7000 dólares, Surplus explora a natureza destrutiva da cultura consumista. Uma montagem impressionante numa série de imagens de cortar a respiração transforma a noção estatística, segundo a qual 20% da população mundial absorve 80% dos recursos globais, numa intensa experiência emocional.

A História das Coisas



Título Original: Story of Stuff
Ano: 2009
Diretor: Louis Fox
País: EUA
Duração:21 minutos
Sinopse: Um pequeno documentário educativo que apresenta importantes informações sobre questões ambientais e sociais dentro da temática do consumo de produtos, que representa um assunto urgente e de vital importância para a sobrevivência de todo o Planeta e da espécie Humana, para o presente e o futuro.


                                  Ilha das flores





Ano: 1989
Diretor: Jorge Furtado
País: Brasil
Duração: 12 min
Sinopse: O documentário “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado produzido em 1989, é de uma rara profundidade que exprime toda a banalização a que foi submetida o ser humano, por mais racional que este seja. Um ácido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho

sexta-feira, 20 de julho de 2012

22 de julho, 18h30, o Jiló na Guela apresenta
Os Catadores e Eu


Depois de exibir Estamira na semana passada, o Jiló na Guela vem, neste domingo, 22 de julho, com "Os Catadores e Eu", documentário da diretora belga Agnès Varda. Prosseguindo na temática ambiental, "Os Catadores e Eu" traz um olhar complementar ao de Estamira a respeito da questão da reciclagem.

Nem sempre o resto é totalmente descartável. Ele pode ser reaproveitado, reciclado, reutilizado, revisto. Pode se tornar outra coisa, pode ser inovador. E é o catador(a) quem pode criar um novo destino para aquilo que foi descartado. Conceitos, visões, pensamentos, reflexões, representações, manifestações artísticas. Agnes, além de realizadora, é também uma catadora conceitual.

E continuem também curtindo e compartilhando as informações disponíveis em:  https://www.facebook.com/JiloNaGuela

De grátis! Até domingo!

Balaio Café (201 Norte)
Hora: 18:30h

Saudações,
Jiló na Guela

Título Original: Les Glaneurs et la Glaneuse
Direção: Agnès Varda
Ano: 2000
Duração: 82 min
Áudio: Francês
Sinopse: Por toda a França, Agnès Varda encontra catadores e catadoras, respigadores e recuperadores. Por necessidade, acaso ou escolha, eles entram em contato com os restos dos outros. A partir de um célebre quadro de Millet, o filme de Varda é um olhar sobre a persistência na sociedade contemporânea dos respigadores, aqueles que vivem de recuperação de coisas (detritos, sobras) que os outros não querem ou deixam para trás. A catadora, nesse sentido, é a própria Agnès Varda, que experimentando pela primeira vez uma pequena câmara digital, se quer assumir como uma "recuperadora" das imagens que os outros não querem ver nem fazer, e que portanto deixam para trás.

terça-feira, 17 de julho de 2012

"O documentário é um direito do cidadão. Assim como há um dever público em prover saneamento básico, tem que haver documentários, por lei, por obrigação" 

(Patrício Guzmán, cineasta chileno, autor do clássico, 'A batalha do Chile', um relato do golpe de Estado contra Allende)

domingo, 15 de julho de 2012


15 de julho de 2012, 18h30,

o Jiló na Guela apresenta:

Estamira




Direção: Marcos Prado
Ano: 2005
Duração: 115 min
Áudio: Português
Sinopse:  Trabalhando há cerca de duas décadas em um aterro sanitário, situado em Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, Estamira Gomes de Sousa é uma mulher de 63 anos, que sofre de distúrbios mentais. O local recebe mais de oito mil toneladas de lixo da cidade do Rio de Janeiro, diariamente, e é também sua moradia. Com seu discurso filosófico e poético, em meio a frases, muitas vezes, sem sentido, Estamira analisa questões de interesse global fala também com uma lucidez impressionante e permite que o espectador possa repensar a loucura de cada um, inclusive a dela, moradora e sobrevivente de um lixão.




terça-feira, 10 de julho de 2012

A Revolução Não Será Televisionada

Em tempos de "ruptura da ordem democrática no Paraguai", em decorrência da não garantia do contraditório e da ampla defesa no processo de destituição do Presidente Lugo, é importante relembrar os acontecimentos de 2002 na Venezuela, quando outro atentado à democracia teve lugar na América Latina. Na Venezuela de 2002, como no Paraguai de 2012, buscava-se interromper governo democraticamente eleito que contrariava poderosos interesses há muito cristalizados. 

"The Revolution Will Not Be Televised" é uma produção irlandesa, de 2003, dirigida por Kim Barteyl e Donnacha O'Brian. A equipe de TV da Irlanda encontrava-se no Palácio de Miraflores quando irrompeu o golpe civil-militar. A partir dessa posição privilegiada, foi possível acompanhar momentos dramáticos como a prisão de Hugo Chávez bem como sua restituição ao poder por força da mobilização social que exigiu o retorno à normalidade democrática.




sexta-feira, 6 de julho de 2012



O que é cineclube?


Por meio de diversos depoimentos, o documentário investiga a atividade cineclubista, sua motivação, características e resultados alcançados.

Direção: Bruno Kieling, Amarello Rodrigues, João Gabriel Morisso, Luísa Copetti, Marcelo Engster, Frederico Moura, Bruno Cirolini, Daniel Petry e Ricardo Lampert.
Produção: Cesma, Cineclube Lanterninha Aurélio, SMVC, Estação Cinema, Universidade Federal de Santa Maria e Unifra.
Música: Gérson Rios Leme
Equipe de apoio: Renato Ortiz, Diego Godoy, Ricardo Lampert, Bruno Cirolini, Lucas Piovesan e Vinícius Gottin.

www.paocomovo.net/
8 de julho de 2012
Belo Monte, o anúncio de uma guerra



Como já é de praxe, o Jiló volta neste domingo com mais um filmaço polêmico e imperdível!  Neste domingo, dia 8 de julho, o cineclube Jiló na Guela tem a honra de convidá-lo para o filme "Belo Monte, o anúncio de uma guerra". Na ocasião contaremos com a presença da Cal Kiel, uma das produtoras do filme, que nos contará um pouco mais sobre a forma colaborativa utilizada nesta produção.

Balaio Café (201 Norte)
Hora: 18:30h

Título original:
Belo Monte, o anúncio de uma guerra
Direção: André D’Elia
Produção: Brasil
Ano: 2012
Duração: 01:44:01

Sinopse: Documentário sobre a maior obra de engenharia do país da atualidade, na qual depoimentos a favor e contra Belo Monte apontam para um desastre do ponto de vista ambiental, econômico e social.
O documentário “Belo Monte, Anúncio De Uma Guerra” é um projeto independente e coletivo a respeito desta obra, que foi filmado durante 3 expedições à região do rio Xingu. Trata-se de material riquíssimo sobre os bastidores da mais polêmica obra planejada no Brasil, com imagens de alto impacto e entrevistas com os principais envolvidos na obra, incluindo lideranças indígenas (como o Cacique Raoni e Megaron), o Procurador da República (Dr. Felício Pontes), o Presidente da FUNAI (Márcio Meira) e políticos locais a favor da construção da Usina.