quinta-feira, 10 de abril de 2014

Depois do sucesso do ciclo sobre os 50 anos do golpe civil-militar (Ditadura Nunca Mais!), o Jiló vem, EXCEPCIONALMENTE NESTE SÁBADO 19h, com uma programação em homenagem ao Dia do Índio, lembrado formalmente no 19 de abril, mas cujos diretos têm sido atacados todos os dias do ano.

O premiado documentário brasileiro As Hiper Mulheres: Itão Kuêgü mostra um famoso ritual de canto feito apenas por mulheres da tribo indígena Kuikuro. No desenrolar da história é possível conhecer mais a respeito da realidade dos índios dessa tribo, localizada no Alto do Xingu, em Mato Grosso: as músicas tradicionais e sagradas, o cotidiano, o bom humor e as relações de gênero.

O longa-metragem faz parte do projeto Vídeo nas Aldeias, criado para introduzir a produção cinematográfica nas aldeias indígenas brasileiras. Assim, As Hiper Mulheres foi filmado pelos próprios Kuikuros, com direção dos cineastas Takumã Kuikuro e Leonardo Sette, além do antropólogo Carlos Fausto. Mais informações sobre o filme abaixo.

É neste SÁBADO 19h, no Balaio Café (201 N), é só chegar. Após a exibição, vamos nos juntar à festa do Festival de Filmes Livres que acontece no mesmo local e cujos filmes estão sendo exibidos no CCBB.

Saudações cineclubísticas,

Equipe do Jiló
https://www.facebook.com/JiloNaGuela
http://jilonaguela.blogspot.com.br

P.S.: O Jiló e a União de Cineclubes do DF e Entorno (UCDF) orgulhosamente divulgam novamente esta excelente matéria da Revista Encontro do Correio Braziliense sobre o movimento cineclubista no quadradinho: http://sites.correioweb.com.br/app/noticia/encontro/revista/2014/04/03/interna_revista,1016/assistir-para-refletir.shtml


As Hiper Mulheres: Itão Kuêgü
Brasil, 2011, 80 min.
Direção e Roteiro: Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro

Sinopse: O filme, premiado em importantes festivais do Brasil, Hollywood, Vancouver e Amsterdam e que mistura realidade e um pouco de ficção, conta o drama de um velho índio da tribo Kuikuro que, com receio de que sua esposa venha a falecer em breve, pede para que a comunidade realize para ela, pela última vez, o Jamurikumalu, um famoso ritual de canto, feito apenas pelas mulheres do grupo. As moças, então, começam a ensaiar, mas têm dificuldades, porque a única cantora que, de fato, sabe todas as músicas da cerimônia está muito doente.

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