sábado, 1 de fevereiro de 2014



Depois do sucesso das hortas urbanas e os filmes sobre produção e consumo de alimentos mais saudáveis para nós e o planeta, o Jiló agora vai dialogar com as últimas manifestações ("não é só pelos R$0,20") e rolezinhos que estão acontecendo em todo o país. Para isso, exibiremos dois curtas "Hiato - Eu só quero conhecer o shopping", filmado no ano de 2000 sobre um "rolé" no Shopping Rio Sul, e "A Revolta do Buzú", uma curiosa e emblemática manifestação estudantil contra aumento de passagens de ônibus que aconteceu em Salvador no ano de 2003. (mais informações abaixo)

Neste domingo, 2.fev, às 19h no Balaio Café. É só chegar, "de grátis", inté!

Saudações cineclubísticas,

Equipe do Jiló
https://www.facebook.com/JiloNaGuela


1) Hiato - Eu só quero conhecer o shopping
Brasil, 19 min.
Ano: filmado em 2000, lançado em 2008
Direção: Vladimir Seixas
Sinopse: Registra o que pode ser considerado o primeiro “rolezinho”. Em 2000, um grupo de sem teto e moradores de favelas cariocas entrou em um famoso shopping da zona sul carioca para conhecer o local. “Quando chegamos no shopping, a polícia já estava de cassetete na mão e o pessoal [lojistas] já estava fechando as portas”, afirmou uma das manifestantes, Elizabeth da Silva, no filme.



2) A Revolta do Buzú
Brasil, 27 min.
Ano: 2003
Direção: Carlos Pronzato
Sinopse: Entre final de agosto e começo de setembro de 2003, a cidade se Salvador, Bahia, foi palco de uma impressionante onda de protestos estudantis contra o aumento do preço da tarifa de ônibus urbano. Milhares de estudantes tomaram as ruas de Salvador, causando engarrafamentos quilométricos, paralisando completamente a cidade por vários dias. O movimento demonstrou a sua força, enfrentando inclusive casos de repressão da Polícia Militar e a desmobilização promovida por grande parte da mídia oficial, colocando também em xeque qualquer tipo de representação ou lideranças. As repercussões das mobilizações no Brasil deixaram para os estudantes baianos a certeza de uma consciência política conquistada na prática e, principalmente, o protagonismo das ruas como cenário natural dos protestos, mas também revelou que uma das grandes dificuldades do movimento foi a falta de lideranças representativas do conjunto dos manifestantes. Que paralelos podemos fazer entre tais protestos e as mobilizações atuais, 10 anos depois?






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