quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014


O Jiló trás no próximo domingo, dia 9 às 19h no Balaio Café, um filmaço, polêmico, surreal, atordoante. Indicado ao Oscar de melhor documentário deste ano, participou da seleção oficial dos festivais de Toronto e Telluride, venceu os prêmios da Anistia Internacional e do público do Festival de Berlim em 2013.

Na Indonésia, são considerados como heróis os homens que comandaram o genocídio de mais de 1 milhão de pessoas no passado. Sem remorso nenhum sobre suas ações, eles foram convidados a reencenarem seus assassinatos para as câmeras, com os novos habitantes do vilarejo onde moram. The Act of Killing, ainda não lançado no Brasil, tem produção executiva de dois dos maiores documentaristas em atividade: Werner Herzog e Errol Morris.

"Eu acho que o documentário deveria se afastar dos fatos, porque fatos não são a verdade". Assim o produtor Werner Herzog explica porque decidiu apoiar o projeto de O Ato de Matar, filme perturbador no qual não se vê uma morte sequer, mas fala-se e pensa-se em morte o tempo inteiro. No caso, homens que mataram mais de mil pessoas no genocídio da Indonésia são convidados a reencenar os seus crimes. Vaidosos, eles aceitam a possibilidade de fazer um filme sobre suas memórias de guerra.

Neste domingo, 9.fev, às 19h no Balaio Café (201 N). É só chegar, "de grátis", inté!

Saudações cineclubísticas,

Equipe do Jiló
https://www.facebook.com/JiloNaGuela


The Act of Killing (O Ato de Matar)
Documentário, 166 min, Dinamarca / Noruega / Reino Unido, 2012
Legenda: Português
Direção e Roteiro: Joshua Oppenheimer
Co-Direção: Christine Cynn e Anônimo
Produtores: Werner Herzog e Errol Morris

Sinopse: Na Indonésia, o golpe militar de 1965 levou um exército paramilitar a ser promovido a um autêntico esquadrão da morte. Em menos de um ano, mais de um milhão de pessoas foram executadas. Décadas depois, alguns membros desses esquadrões vivem como heróis e desejam contar orgulhosamente sua própria versão da história. Eles concordam não apenas em narrar seus assassinatos brutais, mas em reencená-los diante das câmeras, inspirados pelos filmes americanos que tanto adoram. Com produção executiva de Werner Herzog e Errol Morris, o filme levou dez anos para ser concluído.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=SD5oMxbMcHM

“The most compelling thing you'll ever see...almost every frame is astonishing.” The Guardian

“This might be the most important documentary ever.” The Daily Mail






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